O Governo de Moçambique encoraja a comunicação social a tomar posições mais ousadas que visem informar e formar cada vez mais e melhor as populações pela extensão do território nacional e, que coloquem no centro da sua atenção profissional o desenvolvimento da sociedade moçambicana.
A intenção foi manifestada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, que falava em representação do Primeiro-Ministro da República de Moçambique, Adriano Maleiane durante a cerimónia de celebração do “Dia Mundial da Liberdade de Imprensa”, enfemeride que se celebra a 3 de Maio de cada ano.
Na ocasião, o dirigente reafirmou o compromisso do Governo em continuar a assegurar a protecção do jornalista e garantir o pleno exercício do direito à liberdade de expressão e de imprensa, para o bem de Moçambique e de todos os moçambicanos.
Sob o lema “Jornalismo sob cerco digital”, o evento serviu para reflectir sobre as melhores formas de promover a liberdade de imprensa na sociedade moçambicana.
Segundo o ministro Nivagara, o jornalista e o aparelho de imprensa, no seu todo, têm igualmente a nobre missão de promover uma indução emersa de valores de cidadania e patriotismo no seio dos cidadãos, alertando sobre a necessidade de defesa da democracia e de combate a todas as formas contrárias à unidade nacional, à promoção da paz e ao desenvolvimento.
Na ocasião, Daniel Nivagara, reconheceu o envolvimento da imprensa, que tornou possível a divulgação de mensagens informativas e formativas que permitiram que os moçambicanos se envolvessem profundamente na tomada de medidas de prevenção e combate à pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).
Em Moçambique, a liberdade de imprensa é um direito constitucionalmente consagrado, havendo, por conseguinte, a necessidade de ser defendida, através da organização dos profissionais que operam no sector da comunicação social e empreendendo acções concretas para desmascarar e reduzir o fenómeno das designadas “fake news”, que descredibiliza o trabalho do jornalista e anula o esforço geral para a edificação de uma sociedade cada vez mais informada.
“Os homens da comunicação precisam de se distanciar das práticas nocivas de um jornalismo sensacionalista que atenta contra os valores de patriotismo e de justiça social”, sublinhou.
O evento contou com a participação da Directora do Gabinete de Informação; Presidente do Conselho Superior da Comunicação Social; Presidente do MISA-Moçambique; Representante da Embaixada do Reino dos Países-Baixos; Representante da Comissão Nacional para a UNESCO; representantes dos Órgãos de Comunicação Social; Jornalistas, Representantes da Sociedade Civil; entre outros convidados.