UM GRUPO de investigadores e inovadores de treze países vai juntar-se à Moçambique e contribuir para o desenvolvimento das comunidades moçambicanas, através de projectos de estudos científicos, a serem realizados e divulgados no âmbito do quarto seminário internacional de investigação.
Trata-se da África do Sul, Angola, Brasil, Costa do Marfim, Cuba, Espanha, Estados Unidos da América, Malawi, Namíbia, Portugal, Quénia, Zâmbia e Zimbabwe que vão participar no seminário internacional de investigação científica entre 19 e 20 de Outubro deste ano, em Maputo no formato presencial e virtual.
Dentre os temas a serem abordados destacam-se a educação, agricultura, energia, turismo, infra-estruturas, ciências sociais e humanas, saúde, sustentabilidade ambiental, mudanças climáticas, etnobotânica, biotecnologia, tecnologias de informação e comunicação, ciências económicas, ciências marinhas e pesca, etnobotânica, água, recursos minerais e construção a baixo custo.
De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, que falava ontem no lançamento do quarto seminário internacional de investigação científica e do 14º seminário nacional de divulgação dos resultados dos projectos financiados pelo fundo nacional de investigação, o debate em torno da investigação vai permitir implementar projectos de desenvolvimento no país.
“Esperamos também que seja partilhado conhecimento científico produzido a nível nacional e internacional; criadas sinergias entre os participantes e instituições e alinhadas políticas e recursos financeiros”, destacou o ministro.
Pelo facto do país se debater com situações de fome, Nivagara desafiou os cientistas a trazerem investigações de diversas naturezas com destaque para os da área agrícola que respondam às necessidades da população.
Refira-se que para o presente seminário e jornadas científicas está prevista a participação de 1000 pessoas de forma híbrida, com as quais se espera debater também sobre a importância da pesquisa no contexto da ciência aberta, da inteligência artificial e da ética na ciência.
Fonte: Jornal Notícias