Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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por estudante do Ensino Superior

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Ministro Nivagara quer um ensino superior pro-activo na apresentação de soluções científicas

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara apelou as Instituições de Ensino Superior (IES) à serem mais pro-activos na apresentação de soluções científicas e tecnológicas, primando pela excelência académica,  brio profissional,  elevados padrões de ensino, investigação, extensão e inovação,  bem como  a estarem livres da corrupção, do plágio e da letargia académicas.

O ministro falava no decurso da Conferência Internacional alusiva às celebrações dos 60 anos do Ensino Superior em Moçambique e Angola, realizada  de 29  de Junho à 01 de Julho do ano  corrente, em Maputo.

Segundo o ministro Nivagara  a conferência  possibilitou realizar uma radiografia histórica do ensino superior em Moçambique e Angola, a obtenção de importantes ilações e, o estreitamento de consensos relativos ao caminho a seguir rumo ao ensino superior que queremos e merecemos, enquanto países e nações com um percurso histórico, com desafios e perspectivas de desenvolvimento comuns.

Aliás, o ministro Nivagara refere que as IES não devem  ser elitistas, excludente, mercantins, atrofiadoras de mentes e comprometedoras de gerações, mas, sim,  instituições cujas visões, missões e objectivos coadunem com as políticas nacionais e com os compromissos regional, continental e global, apresentando soluções científicas e tecnológicas aos desafios de desenvolvimento local e nacional.

“Nós, como entidades governamentais que tutelam a área do ensino superior, queremos instituições de ensino superior que se traduzam em verdadeiros centros de produção do conhecimento, de desenvolvimento tecnológico, de inovação e de transferência de tecnologias”, vincou Daniel Nivagara.

Por sua vez, a  ministra do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Maria do Rosário Bragança, afirmou que o evento foi uma oportunidade de estreitar ainda mais as relações de cooperação entre os nossos dois povos irmãos, entres os actores das IES, docentes, investigadores, discentes e trabalhadores não docentes.

A ministra referiu a necessidade de uma colaboração através de projectos de formação e de investigação científica conjuntos e, eventualmente, eventos desta natureza bianuais em cada um dos países, para divulgá-los e a promovê-los.

“O Governo de Angola está empenhado em continuar a construir um Subsistema de Ensino Superior forte, baseado nos princípios do papel reitor do Estado, da autonomia das Instituições de Ensino Superior, da liberdade académica, da gestão democrática, da qualidade dos serviços, da responsabilidade financeira do Estado e das Famílias e, do equilíbrio da rede de IES”, afiançou.

Todavia, reconheceu haver muito a fazer para a consolidação do ensino superior em seu país, com destaque para a implementação de mecanismos da avaliação e acreditação de cursos, programas e de instituições de ensino superior.

Em conclusão, Maria do Rosário Bragança referiu que “como Governo iremostrilhar o caminho rumo ao desenvolvimento, na dimensão da nossa capacidade, competência e a maximização dos recursos disponíveis, e todos os actores são chamados para contribuir na construção de um ensino superior melhor, mais próximo do almejado”.

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