O anúncio dos vencedores do ‘Prémio Ciência Aberta’ aconteceu ma manhã de 10 de Novembro, por sinal Dia Mundial da Ciência; assinalado anualmente desde 2001 por iniciativa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura”. Em Moçambique, as cerimónias centrais do Dia Mundial da Ciência evoluíram no IFPQ (Instituto de Formação de Professores, Quelimane), na Cidade de Quelimane, Província da Zambézia.
O Acto de atribuição do ‘Prémio Ciência Aberta’ foi honrado pela presença da Secretária de Estado na Província da Zambézia, Judith Mussákula Faria; pela Directora Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eugénia Flora Cossa; e pelo Director dos Serviços Provinciais de Assuntos Sociais da Zambézia (SPAS-Z), Ramadane Carlos José; e ainda por demais Individualidades do panorama político, social, académico, municipal e escolar da Província da Zambézia.
Foi presenciada por uma larga audiência composta por pessoas ligadas à investigação, docência universitária, inovação, vida estudantil e escolar, e segurança e ordem pública; e que estavam dispostas como um mosaico de elementos “fixados” de forma-afastada no interior da enorme Sala de Convívio do IFPQ. Foram, assim, consideradas e executadas medidas de prevenção da COVID-19, ao se ter inicialmente interceptado todos os participantes, à-entrada do IFPQ, com o dispositivo de medição da temperatura corporal, passando-se pela desinfecção das mãos e se concluindo com o alerta de tomada da atitude de cada participante manter o uso da máscara e o distanciamento interpessoal.
Ao ‘Prémio Ciência Aberta’ concorreram seis (6) investigadores académicos; os quatro melhores classificados e vencedores do “Prémio Ciência Aberta 2021 na Zambézia” foram os seguintes: Prof. Doutor Ali Salimo Omar Muadica, da Universidade Licungo (UniLicungo) e que se saldou em primeiro lugar.
Em segundo lugar fixou-se o Prof. Doutor David Silvestre Chabai Mudzenquerere, também da UniLicungo. O Prof. Doutor Calisto Manuel Máquina, da Universidade Zambeze (UniZambeze), quedou-se em terceiro lugar. Em quarto lugar ficou o Doutor Horácio Luís Respeito, da Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras (ESCMC) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
O Júri do concurso ‘Prémio Ciência Aberta’ foi presidido pelo Prof. Doutor António Honguane que asseverou o facto de a competição em torno da Ciência Aberta ter, por um lado, visado “enaltecer o Papel da Ciência na promoção do desenvolvimento e bem-estar da população” e, por outro, “inspirar o Gosto pela Ciência nas gerações mais novas e engrandecer o Papel dos cientistas, investigadores e inovadores na promoção da ciência, tecnologia e inovação”.
O Prof. António Honguane revelou que um dos factores que nortearam a realização do ‘Prémio Ciência Aberta’ na Província da Zambézia foi o de, em pleno 10 de Novembro, Dia Mundial da Ciência, “Desafiar os cientistas a se empenharem cada vez mais na busca de soluções para os desafios actuais que o País enfrenta” e “Consciencializar a sociedade sobre a importância da ciência e educação científica para as gerações futuras”, a começar por “jovens motivados a seguir a carreira de investigação científica”.
O Acto de consagração dos vencedores do ‘Prémio Ciência Aberta’ efectivou-se no âmbito das celebrações centrais do Dia Mundial da Ciência na Cidade de Quelimane, Província da Zambézia, apoiadas pela UNESCO e organizadas e promovidas pelo Conselho dos Serviços de Representação do Estado (CSRE) na Província da Zambézia, através do SPAS-Z (Serviço Provincial de Assuntos Sociais da Zambézia) e do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DCTI), sob o lema “Construir Comunidades Prontas para o Clima”.