Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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por estudante do Ensino Superior

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MCTES apetrecha laboratórios nas IES

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), através do Fundo de Desenvolvimento Institucional (FDI), apetrechou 74 laboratórios de Instituições de Ensino Superior (IES), os quais beneficiam cerca de 135.000 estudantes, numa iniciativa que visa a capacitação e inovação no ensino superior para melhorar a qualidade e a relevância do ensino, da investigação e extensão. 

Segundo o Director Nacional do Ensino Superior, Hortêncio Comissal, dos 74 laboratórios, 21 são das áreas de Ciências Naturais, Matemática e Estatística, 20 de Engenharia, Indústria e Construção, 17 para a Saúde e Bem-estar, 11 para a Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária e cinco de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). 

Como  refere   Comissal, a  relevância do FDI  deve-se a de o financiamento competitivo mobilizar as IES a identificar os  problemas e formulação de soluções; habilitar as IES a acederem a fundos para acções relevantes e prioritárias que concorrem para a promoção da qualidade, fundada em sinergias para o desenvolvimento intra-institucional e interinstitucional, em resultado da instalação de capacidade em laboratórios, equipamentos e competências para melhoria das condições de aprendizagem, investigação e extensão.

 Com efeito, o director explica que os eixos de intervenção são o lançamento dos ciclos de candidaturas a financiamento pelo FDI, a avaliação das candidaturas em forma de propostas de projectos das IES que é feita por avaliadores externos, o financiamento com base num contrato que é celebrado entre o MCTES e a IES, e, finalmente, a realização de acções de monitoria e avaliação do progresso dos projectos. 

“Através do FDI, o Governo direcciona o investimento em suas prioridades no sector do Ensino Superior, promovendo a qualidade e relevância dos programas e elevação do grau de empregabilidade dos graduados”, salienta Comissal.

 Num outro desenvolvimento, a fonte referiu que no contexto da COVID – 19, o MCTES accionou uma intervenção reactiva que beneficiou 40 projectos de IES públicas e privadas em 2020, no valor total de 40 Milhões de Meticais.

 A intervenção deu suporte a acções como a análise de necessidades, programa de formação, materiais de formação, matrizes de procedimentos do ensino híbrido, que inclui os processos, mecanismos e responsabilidades dos intervenientes, plataformas de e-learning configuradas e autonomizadas, plataforma de e-learning com espaços virtuais de aprendizagem criados, tutoriais das plataformas de e-learning para estudantes e Tutoriais das plataformas de e-learning para docentes.

Referir ainda que se registou um total de 530 candidaturas e 176 projectos financiados nos seis ciclos, ilustrando-se a seguir o nível de sucesso nos financiamentos que foi 33%. 

Salientar que houve um grande nível de progresso, quer nas candidaturas, quer nos projectos bem-sucedidos e financiados. De um mínimo de 38 candidaturas no 3.º ciclo incrementou-se para 140 no 5.º Ciclo. Também os dois últimos ciclos revelam maior número de projectos financiados, 46 e 50, com financiamentos na ordem de 168 e 217 Milhões de Meticais, respectivamente, de um total de 700 Milhões de Meticais. 

Dados indicam que mais de 100 contratos dos 176 financiamentos feitos de 2011 a 2018 foram para as províncias, sendo a província de Manica a maior beneficiária. Entretanto, o maior destaque dos financiamentos é o nível de beneficiários que atingiu 135 Mil estudantes e 5.800 docentes, percepcionado em 2019. 

Recorde que desde 2011, o FDI tem proporcionado apoio financeiro a investimentos no domínio da capacitação e inovação no ensino superior para melhorar a qualidade e a relevância do ensino, da investigação e extensão nas IES.

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